Há noites, em casa,
em que tudo que quero é:
rock,
samba,
cervejas e
poesia.
Mas as noites
são curtas e
no meio das cervejas;
já é dia.

Alex Moura

Contribuição Canibal

Devora-me!



Em teus olhos eu vejo a fome
Por mais que tentes não podes esconder
E mesmo quando me negas o olhar
Em tua boca eu percebo o salivar
Uma ansia que mal consegues conter

Teus ouvidos devoraram-me a alma
E tuas mãos agora desejam carne viva
Tremulam tímidas, infelizes, enjauladas
Feras famintas, pelo pudor acorrentadas
No desespero mudo da vontade cativa

Abraça-me forte, moendo-me os ossos
E quando me beijar, devora-me a face
Corta meus músculos com tuas garras
Rompe-me as veias como velhas amarras
Bebe meu sangue até que toda a dor passe

Mastiga minha carne, meus medos, minha vida
Separa-me as juntas até que este corpo já não seja mais
Eu te permito este prazer de possuir
De devorar até de todo me consumir
Neste desejo morbido, lacivo e voraz.

Manifesto Primeiro - PCHOPP

Eu, Michel de Montaigne, cidadão mundial e homem comum, hoje, no dia 28 de setembro de 2010, declaro inaugurado o espaço virtual próchoppista brasileiro.

O espaço tem como fim primeiro a união intelectual e prática dos membros do nosso querido partido, de forma que, aqui, todos possam compartilhar suas opiniões acerca de qualquer coisa, elaborar desde artigos políticos sociais a desabafos existenciais, ainda que, principalmente, fator que jamais se esqueça: a data e horário do próximo churrasco, com fins álcool expansionistas.

Tenho dito.


M.M.